domingo, setembro 5

Cintilante



Para todos daquele, em que meu mundo acabou; eu apenas senti frio.
Pra aqueles que te olham e não notam.
Sonhando com gente, que lembrarei pro resto da vida.
Lembrarei daquelas que olham o horizonte contigo.
Aquela pessoa que te acompanha no mercado, para comprar frutas.
Ela que te oferece um cigarro.
Naquele copo de Jack Daniel's que não tomei
A ti que sente saudades.
Naquela sinuca que simplesmente sorri.
A todas as almas gêmeas que nunca existiram.
Aquele Abraço que nunca dei.
E nas tantas valsas que nunca dancei.
Nos beijos desperdiçados
Aquele que vai segurar tua mão quando sentir dor.
Sei lá quem, que te protege no plano espiritual.
E aquelas que estão contigo, quando o final chegar.
A ele que tira a sorte no baralho medieval.
Aleatórios prazeres que tive.
Brindamos os desconhecidos.
Velhos comparsas, aqueles que se dizem e são.
Todos que uma vez na vida que dizem: - Te quero pra vida inteira.
E aquele que tu nunca conhecerá.
A constante emoção que sentiu.
Para a todos aqueles que preferiram me esquecer em vida, eu morri.
Buscando aqueles que te vejam e digam a verdade.
Pois, naquela festa que fui eu nunca te encontrei.


“Talvez não caiba a mim encontrar o paradeiro do romance perdido. É que ele não me escapou pelos dedos desatentos, não está ao relento entre o meio-fio e os carros, não se esvaiu junto às memórias de uma madrugada ébria. Me corrói as entranhas cogitar a hipótese de que talvez jamais tenha, de fato, existido aquilo que tenho procurado.”