segunda-feira, outubro 11

The Grind.


Eu sou o infinito, como a rainha de espadas que sofre sozinha, e quando aparece é como dona da verdade. Lisa. Mordaz. Jamais irá expor seus sentimentos em público sem antes passarem a serem reais. Livres seguem, e sem precisar de ti, mesmo sentindo, amando, rosas queimando.
Tenho saudade do último inverno, quando se aqueciam sem ao menos querer calor em troca, entre lágrimas e vítimas aleatoriamente consagram da vitória do azar no amor. Dentre mortos e feridos, salvaram-se todos.
Tu me fizeste viajar para o mais extremos dos lagos, mas agora como faço pra voltar? Deixaste-me no mais profundo encanto, como se pedras fundissem entre meus olhos, e meus passos acelerassem como o bater do coração, numa direção sem destino certo, ou talvez nenhum lugar.
Foste tão recente, porém intenso, constante, avassalador. Reconheço sim, me deixaste vulnerável, mas para que?
Preciso que tu saias da minha vida, o mais breve possível, pois queria que tu fosses meu. Pois agora sou tua. Pois a saudade só não me matou, pois ela está tendo o prazer em me torturar.

Um comentário:

  1. Amar é real? E quando não se quer amar? E quando não se é amado de volta? Não seria ilusão? Mas dói, traz vida mesmo entre as cinzas das rosas queimadas..

    Gostei..=]

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