quarta-feira, abril 13

02:23 am

Na verdade, o que é que sentimos? Aquele aperto, aquele ciúmes, aquela tristeza, aquela ilusão, aquela raiva, aquele pensamento antes de dormir, imaginando. Sentimentos e racionalidade são inevitáveis. Como se numa balança mental, imaginássemos nós mesmos pesados, no fundo, ou seja, na merda. Talvez uma desculpa para fugir da realidade. O amor é o sentimento que tem sinônimo informal de problema.

Esse sentimento, às vezes que “pré-sinto” não pode ser amor. Se amor existe mesmo, deve ser uma definição de caráter recíproco entre duas pessoas. Ou que adquiriu com certa maturidade, capaz de aturar certos tipos de comportamentos.

Não quero fazer nenhuma indagação filosófica, se o amor existe ou não. Prefiro pensar que problemas (problemas=amor) são essenciais para nos manter num equilíbrio com a insanidade e a realidade. Fazendo com que, fuja da realidade para um mundo ilusório.

Falaram-me, que só se ama uma vez; Mas penso que poderiamos amar de várias maneiras, várias outras pessoas. Parece que precisamos criar uma ilusão na nossa cabeça, de um estereótipo de uma pessoa, PARA NÃO ENLOUQUECERMOS e enfim, seguir em frente.

Pois o triste não é a pessoa lhe dizer não, mas estragar nossos lindos “filmezinhos” medíocres, criado de uma cabeça romântica e fértil, de que alguma coisa PODERIA acontecer. E mesmo que sem querer, essa pessoa “amada” consiga esmagar todas as esperanças, fazendo sofrer e gostar mais ainda e sentir raiva de si mesmo.

Às vezes me pergunto: Qual será o segredo, para agüentar/viver com uma pessoa por 50 anos? Respeito e confiança?! Prazer sexual?! Liberdade?! Conveniência?! Medo da solidão?!

Mais triste, que chorar por um amor que nunca vira, é ser vazia e fria. Por isso sofro, com uma dor que não consigo comunicar a ninguém, com uma única explicação: - Não quero enlouquecer.

“Lässt sich fallen, weich wie Schnee

Erst wird es Heiss, dann Kalt, am Ende tut es weh”

Amour - Rammstein

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