sexta-feira, outubro 22

Síntese


Pânico de luzes ofuscantes, ofensivas, efusivas. Desenhando à forma livre. Tudo tem sentido. Conheci dez profetas resistentes, tive divagações sobre filas de reatividade, entendi a sensibilidade de pintores, visitei peregrinos e percebi como é fácil ser um poeta romântico.

No interior da minha embalagem, contém cafeína, grande porcentagem de álcool, algumas pitadas de grande inconstância, os cigarros de todos os sabores, desejos vulgares, pensamentos nebulosos, entregue-se. Porém adverte o uso para hipertensos.

Desapareci, entre árvores. Apenas soltei a mão. Queria ter os pés no chão, caminhar sozinha.

Suponho que a liberdade não seja suficiente. Os sonhos, não são mais os mesmo. Aprendi a não esperar um muito obrigado. Poetisas e guerreiras já passam despercebidas. Sou a parte serena na multidão, um grão, em forma de maças. Sinto sede de provar o banido e contrário. É tudo questão de ser subtendido. Sou uma mera espectadora, seletivamente superficial. A parte do contra.

2 comentários:

  1. Nada como ser errôneo para ser compreensivo! Esperei versos de ruínas e encontrei incógnitas. Balas de menta e sangue em minhas veias não serão tão grandes perto das tuas histórias. Espero cada palavra como a primavera espera a seca do verão, que tão depressa coloca nossos pés sobre o chão e nossos pensamentos sempre a voar livres pelos céus de um milhão de estrelas.. Mas o brilho sempre parece encoberto por alguma nuvem. Erro? Seria erro procurar verdades abstratas em sonhos imaginários?!

    Óbvio que gostei!

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  2. ¡¿Fizeste uso de opiáceos para compor tal textículo?!

    HauHaushASUAUShUAshashUAsuASH
    Brincadeirinha Fêêê...
    Tá muito bom!
    Bjãão.

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